As principais causas das lesões
- Agência Hoppa
- 23 de fev. de 2016
- 2 min de leitura

Ao praticar exercícios físicos, você pode sentir uma fisgada no músculo de sua perna
ou coxa. Isso talvez seja o indício de uma das queixas mais comuns nos atendimentos
ortopédicos: as lesões musculares.
Elas são cada vez mais frequentes diante ao aumento do número de participantes em
atividades desportivas nas últimas décadas, seja com objetivo profissional ou não. Mas
também podem ocorrer durante tarefas rotineiras como subir escadas, carregar suas
compras de supermercado ou realizar movimentos repetitivos no trabalho.
Mas o foco neste artigo serão as lesões no esporte. É extremamente relevante que
você conheça as principais causas, sintomas e formas de prevenir lesões no esporte,
com dicas simples e cuidados diários que seus grupos musculares necessitam.
Para tal, reunimos abaixo algumas perguntas e respostas que irão ajudá-lo:
Por que motivos ocorrem as lesões no esporte?
Basicamente há dois motivos para a ocorrência de lesões resultantes de atividades
esportivas:
Lesões intrínsecas: causadas por fatores individuais e biológicos como a história
passada do atleta e seu nível de condicionamento. Ex: disfunções musculares, os
estiramentos e as rupturas.
Lesões extrínsecas: causadas por fatores externos, como o trauma de um objeto
colidindo com o grupo muscular, e do meio ambiente, tais como um piso de corrida,
equipamento esportivo, colisão com um adversário ou condições climáticas. Ex:
contusões e fraturas.
As alterações ocorridas, a partir de ambos os casos acima, geram a ruptura e necrose
das fibras musculares e resultam na reação de células inflamatórias. Imediatamente
após a lesão muscular, o intervalo formado entre a ruptura das fibras musculares é
preenchido por um hematoma. Já no primeiro dia, as células inflamatórias invadem o
hematoma e começam a organizar o coágulo. O nível das fibras atingidas irá acusar a
gravidade da lesão, podendo ser classificada em quatro graus:
grau 1 é uma lesão com ruptura de poucas fibras musculares, mantendo-se intacta a
fáscia muscular;
grau 2 é uma lesão de um moderado número de fibras, também com a fáscia muscular
intacta;
grau 3 é a lesão de muitas fibras acompanhada de lesão parcial da fáscia;
grau 4 é a lesão completa do músculo e da fáscia (ou seja, ruptura da junção músculo-
tendínea).
Um exemplo prático do que pode gerar lesões são os treinamentos que envolvem
velocidade, como os intervalados ou tiros, mais comum em atletas de elite. Eles
predispõem a estes tipos de lesões, pois a musculatura exerce um esforço forte e
contínuo durante os intervalos pré-determinados do treino, o músculo pode contrair
excessivamente e perder parte de sua capacidade de se alongar. Dessa forma, o
praticante está predisposto a sofrer uma lesão nas sessões seguintes ou ao final do
treino.
Salientando que atletas “de fim de semana” são mais propensos a traumas graves,
pois geralmente realizam um esforço excessivo, sem os devidos preparos contínuos
que são necessários. Segundo o Ministério dos Esportes dos cerca de 30 milhões de
brasileiros que praticam atividade física aos finais de semana, 70% desta população a
realiza somente aos sábados e domingos, e não com uma frequência maior de
exercício, de forma a garantir os benefícios da atividade física ao organismo.
A dica é: sempre busque orientação antes de praticar uma atividade física e siga as
orientações do professional!
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